Variação do custo da construção acelera em dezembro, segundo FGV

O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta sexta-feira (23) que o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC-M) teve uma variação de 0,36% em dezembro, valor superior aos 0,17% registrados no mês anterior. Isso porque os Materiais, Equipamentos e Serviços tiveram seus níveis de crescimento aumentados – de -0,05% em novembro para 0,15% em dezembro -, assim como a Mão de Obra – de 0,36% para 0,55%.

No grupo dos Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice de Materiais e Equipamentos variou 0,17%, taxa maior que a de -0,13% do mês anterior. Dos quatro subgrupos que compõem o índice, três apresentaram maior custo: materiais para acabamento (de -0,01% para 0,84%), materiais para estrutura (de -0,41% para -0,06%) e equipamentos para transporte de pessoas (de -0,05% para 0,00%).

Quanto aos Serviços, o aumento dos custos caiu, e 0,26% em novembro para 0,07% em dezembro. Nesse grupo, vale ressaltar a diminuição de aumento do custo de Serviços Pessoais, que passou de 0,57% em novembro para 0,07% em dezembro.

A Mão de Obra variou 0,55% no mês, valor superior aos 0,36% do mês passado. Isso se explica pela primeira parcelo do reajuste salarial de Recife, da segunda parcela de Brasília e dos reajustes de Porto Alegre e de São Paulo.

Das sete capitais pesquisadas quatro apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília (de 0,00% para 1,97%), Belo Horizonte (de -0,05% para 0,03%), Recife (de 0,80% para 1,85%) e Rio de Janeiro (de -0,18% para 0,10%). Salvador (de 0,02% para -0,05%) e Porto Alegre (de 1,06% para 0,17%) apresentaram desaceleração, e São Paulo manteve-se estável (em 0,07%).