Caixa reformula linha de crédito imobiliário

Início / Notícias / Caixa reformula linha de crédito imobiliário

caixaFonte: CBIC

Crédito Aporte passa a se chamar Crédito Imóvel Próprio e será um refinanciamento de imóveis Brasília . A Caixa Econômica Federal reformulou a linha de refinanciamento de imóveis. O Crédito Aporte Caixa passa a se chamar Crédito Imóvel Próprio Caixa. Segundo o banco, seis meses após a contratação, o cliente terá direito a novas liberações de crédito caso não use o valor total aprovado. As liberações podem ser concedidas sem necessidade de novo registro em cartório.

Para 37% dos fabricantes de material de construção, a venda dos produtos deverá ser regular em dezembro, enquanto para 12% será ruim Fábio Lima

O Crédito Imóvel Próprio Caixa é uma linha de crédito para pessoa física, sem destinação específica, com garantia real de bem imóvel do cliente. Essa linha de crédito é conhecida no mercado como home equity ou refinanciamento de imóveis.

Por essa linha, o financiamento pode chegar a até 60% do valor de avaliação do imóvel. Não há limite para o empréstimo ou do valor de imóvel. O prazo máximo é de até 300 meses e as taxas variam de 1,10% a 1,49% ao mês, mais Taxa Referencial.

São aceitos como garantia da operação imóvel residencial, imóvel comercial ou terreno, além de imóvel rural que possa ser apresentado como garantia (alienação fiduciária). Para liberar o crédito, a Caixa faz uma avaliação do imóvel oferecido em garantia e a capacidade de pagamento do tomador.

Segundo a Caixa, na primeira quinzena de novembro, a carteira do produto alcançou o valor recorde de R$ 6 bilhões de saldo de operações contratadas.

No mesmo período, o crescimento na quantidade de contratos foi 120,4%, passando de 38,234 mil para 53,599 mil contratos fechados.

Queda na área de construção

Os fabricantes de material de construção preveem nível de vendas regular em dezembro segundo aponta a pesquisa termômetro mensal da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Apenas 5% dos empresários consultados acreditam que os negócios serão muito bons. Para 46%, o resultado será bom; para 37% regular e para 12% ruim.

Na sondagem sobre a percepção do setor, o mês de novembro foi considerado muito bom por 15% dos entrevistados. Quase a metade 44% classificaram o período como bom para as vendas; 37% avaliaram que o desempenho foi regular e o 4% restantes ficaram divididos entre a qualificação de ruim e muito ruim.

Segundo a pesquisa o setor ficou mais cauteloso em comparação a outubro, já que houve queda de nove pontos percentuais no universo dos que planejam investimentos nos próximos 12 meses. Esta meta foi apontada por 62% dos consultados, o que significa uma redução de 14 pontos percentuais em relação a igual mês de 2012.

Quanto às expectativas sobre eventuais ações que poderiam ser adotadas para o crescimento da área no médio prazo, 65% se manifestaram indiferentes.