Caged: Brasil abre 83.297 vagas com carteira assinada em janeiro

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O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 83.297 vagas com carteira assinada em janeiro de 2023, com 1.874.226 admissões contra 1.790.929 desligamentos. O resultado líquido foi pior do que o de um ano antes, quando houve abertura líquida de 167.269 postos.

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado ficou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de abertura líquida de 70 mil vagas, segundo o Valor Data. As projeções, todas positivas, iam de 50 mil a 132 mil.

Quatro setores da economia tiveram abertura líquida de postos formais de trabalho no primeiro mês de 2023: serviços (40.686); agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (23.147); indústria geral (34.023); construção (38.965). No entanto, houve fechamento líquido em comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (53.524).

O relatório divulgado nesta quinta-feira trouxe ainda que três das cinco regiões do país apresentaram abertura líquida de emprego com carteira assinada: Sudeste (18.778), Sul (32.169) e Centro-Oeste (27.352). Ao mesmo tempo, houve fechamento de postos de trabalho no Nordeste (133) no Norte (482).

Salário médio
O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.012,78 em janeiro, conforme dados do Caged. Em dezembro de 2022, estava em R$ 1.923,97.

Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.034,98 em janeiro, contra R$ 2.048,08 um mês antes.

Trabalho intermitente
O Brasil gerou em janeiro 16.448 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O saldo positivo foi resultado de 267.114 admissões e 250.666 desligamentos.

Antes, o governo federal divulgava de maneira mais detalhada algumas dessas modalidades, como trabalho intermitente e temporário, que foram criadas pela reforma trabalhista. Agora, o governo federal consolidou todos os dados em uma única categoria de “regimes não típicos de trabalho”.

Fonte: Aço Brasil